Estava lendo o texto sobre gestão democrática para realizar atividade da interdisciplina "Organização Do Ensino Fundamental" e como disse na atividade
"Engraçado vir responder isso hoje, pois vi minha diretora rir da expressão "gestão democrática". Entendo ela estar irritada pela CRE estar obrigando a mudar o calendário da escola, mesmo que pela lei de gestão democrática a escola teria autonomia. Mas a risada foi porque a supervisora precisava da ata do conselho escolar que teria debatido este mesmo calendário e essa ata não exatamente de uma reunião".
Temos lidado com uma Secretaria da Educação e uma Coordenadoria cada vez mais antidemocrática e isso vem se refletindo nas salas de aula. Em Porto Alegre um professor foi posto à disposição de sua escola por trabalhar sobre a Ditadura Militar. Sabemos de muitos casos em que os professores são afastados de suas escolas por perseguição política, mas normalmente essas perseguições são veladas e escondidas (ano passado foram inventadas 3 atas contra um professor sem que ele tenha assinado nenhuma delas depois que ele apoiou a ocupação da sua escola). O diferencial desse caso é que ele foi oficialmente, constando em sua ata de afastamento, tirado da escola por estudar a ditadura. Ele é professor de história, se não der aula da história do que dará?
Outros exemplos são de as CREs irem até às escolas grevistas procurarem qualquer infração perdoada em outras para poder puni-las, obrigas às direções a punir os professores grevistas, orientar a descontar pontos de quem está em estágio probatório, etc.
Vivemos em época de leis da mordaça, de perseguição política de professores, de tentativa de controle ideológico das salas de aulas por gestores, por vereadores e famílias. Falar em gestão democrática agora não só é importante, como é fundamental!
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