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segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Quem é o aluno ou a aluna da EJA?

São alunas e alunos  adultos trabalhadores que não tiveram a oportunidade de estudar na série regular e adolescentes que muitas vezes são encaminhados para EJA, porque estavam com uma distorção idade séries grandes e causavam “tumulto” no turno regular.

Ali, a maior dificuldade é lidar com o tempo. Trabalhar na rua e/ou nas atividades domésticas o dia inteiro e ir pra escola a noite é algo difícil, por mais dedicado que seja esse ou essa aluna, o cansaço muitas vezes é um obstáculo muito grande. Além disso, como aponta o texto, dificuldade de operação com categorias abstratas, dificuldade de utilização de estratégias de planejamento e controle da própria atividade cognitiva, bem como pouca utilização de procedimentos metacognitivos (Oliveira, 1995).

Pensar é  o planejamento  para essa modalidade é necessário refletir sobre a realidade e o contexto sócio-histórico, geográfico e cultural destes e destas alunas refletindo sobre a promoção de suas habilidades e construção do seu conhecimento.

sábado, 31 de março de 2018

EJA

   Refletir sobre a educação de jovens e adultos é sempre uma tarefa complexa. Muito comum vermos que essa modalidade é tida como um "castigo" para quem está distorção idade/série e tem um comportamento arredio e indisciplinado. A EJA também é o lugar daquelas e daqueles que por diversos motivos não puderam frequentar ou tiveram que interromper seus estudos, sendo assim, é vista como menos importante que o ensino regular. 
   A reflexão que fizemos na aula sobre o assunto em que nos foi questionado o motivo desses e dessas alunas estarem na eja e como se daria a alfabetização deles e delas, além do execício de didática sobre nossas escola ideal a ser construída em outro planeta, faz com que me pareça mais urgente uma crítica e uma reação as decisões dos governos de fecharem o noturno das escolas, de deixar de oferecer ensino noturno e de resumir toda a educação de jovens e adultos em uma prova e o ensino médio até 40% à distância. medidas como essas tendem só a piorar ainda mais o ensino público e priorizar o ensino provado. Estudar essa realidade para que se possa intervir. Como farei um ensino focado no que é concreto e faz sentido para aquele aluno se não tenho contato com ele? Se ministro aula para dezenas de pessoas através das redes? 
    Tenho pensado bastante sobre isso no último período e acredito que as reflexões sobre isso permanecerão ao longo do semestre cursando a interdiciplina.







Acredito ser necessário fazer um parenteses sobre essa interdiciplina. Na realidade, não é exatamente sobre ela. Quando erramos, acredito, ser preciso assumir o que fizemos. Há alguns semestres atrás fiz uma postagem reclamando bastante de uma professora e da interdisciplina que ela ministrava. Ainda que eu tenha diferenças com ela, acredito que muitas das dificuldades encontradas eram, na verdade, falta de disposição minha em realizar as atividades por achar que essas diferenças entre nós tinham uma importância maior do que realmente tem. Aprendi desde então que a professora é exigente, mas é incrível. Passei a admirar muito e tê-la como referência dentro do curso. Não sei se aqui é o lugar para escrever isso, mas como escrevi a reclamação achei justo escrever também a mea culpa.