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segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Workshop - documento

   Engraçado como podemos nos boicotar. Uma vez minha psicóloga me disse que eu me boicotava e a eu fiquei muito brava com isso, mas é inegável que eu, de fato faço isso. Se não bastasse finalizar as atividades aos 48 do segundo tempo, ainda demorei mais para escrever a reflexão para o workshop por medo da tarefa, da complexidade, do tempo que levaria para ser feita.
   Quando fui fazer de fato a atividade, coloquei a música no último volume - afinal, meu déficit de atenção me faz prestar atenção a tudo e perder o foco do que eu faço, a música me ajuda a concentrar - e sentei para fazer. Para minha total surpresa, foi extremamente tranquilo e diria até prazeroso fazer. Não por isso menos complexo, mas fazer a atividade fluiu de forma muito tranquila. Iniciei com uma série de pensamentos de como seria, mas a escrita foi muito mais fácil e falou de outros assuntos bem diferentes do que pensei no princípio.
  Vi a escrita dele como uma extensão do blog, afinal foi uma reflexão do semestre e é aqui que fazemos essa reflexão cotidianamente. Talvez por isso, a escrita desse diário de campo foi citado por mim como das melhores partes do semestre. O único problema que tenho tanto com o que escrevi lá, quanto com o que escrevo aqui é a forma pessoal com que o faço. Por mais que seja uma reflexão sobre o que aprendi durante as interdisciplinas, são dois documentos acadêmicos, e portando deveriam ter essa forma, escrita acadêmica. Sair da primeira pessoa e encarar como produção científica, mas ainda estou aprendendo e isso deve ser readequado a partir do próximo semestre. Agora é esperar a apresentação e segurar minha dificuldade de falar em público.

Aula do dia 25/11

Fim do ano e eu cada vez mais perdida... Não sei se foi correto mudar de curso, não sei se tenho a disciplina suficiente para realizar as atividades. Até agora tenho mostrado que não. Estou me sentindo frustrada com tudo. Não consigo dar conta das atividades na escola. não consigo dar conta das atividades da universidade... Tanta coisa pra fazer eu começando a entrar em desespero. 

  Mas como este post, nem o blog, é sobre os meus desabafos cotidianos, vamos ao que realmente interessa: A aula da última quarta-feira foi muito boa. Sem dúvida, história está entre minhas disciplinas favoritas e falar sobre o processo de criação e formalização da escola no Brasil é extremamente interessante, principalmente no que tange às relações complexas e delicadas e (des)respeito às outras construções sócio-históricas que não a do homem, branco e europeu (ou com ascendência europeia). Falar sobre a educação de povos indígenas, sobre a educação das mulheres, de negras e negros, e por conseguinte a aplicação da lei 10.639, é o que me faz querer ser professora. Ter trabalhado o 20 de novembro com meus alunos, ter visto as minhas alunas de cabelo crespo soltando deus cachos e sentindo orgulho deles é o que me faz querer ser professora... Entender que somos agentes históricos que podemos e devemos tomar as rédeas dos nossos destinos, de nos "auto-determinarmos", que mesmo concordando com Marx de que Os  homens fazem a sua própria história, mas não a fazem como querem, não a fazem sob circunstâncias de sua escolha e sim sob aquelas com que se defrontam diretamente, legadas e transmitidas pelo passado., temos que ser atores da nossa realidade e por isso a necessidade de empoderar alunos e, principalmente, alunas e isso só é possível se conhecermos a nossa história. 


  Mas além da aula de história, tivemos a explicação de como deve ser preparado o workshop de final de semestre e devo ter me dado conta do pavor que estou. Não pelo trabalho, que parece relativamente fácil de ser entendido (apesar de não ser tão fácil de executar), mas por me dar conta que o semestre está acabando e eu não sei se darei conta das disciplinas...


(Em tempo: era óbvio que iria ocorrer de eu não publicar alguma postagem e só ne dar conta um mês depois,  mas como gostei muito daquela aula, acredito que valha a pena postar mesmo assim  )

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Pra variar, atrasada

Estou ás 2h55min da manhã do dia 29/12 fazendo atividades, lendo textos... Isso, sem dúvida é fruto da correria do fim de ano (depois do dia 14/10 minha vida virou um inferno), mas é, também sem qualquer dúvida, fruto da minha incapacidade de  me organizar e de ter foco.
Outro exemplo claro dessa falta de foco: essa postagem era pra ser sobre psicologia e está sendo sobre minha desorganização. Mas vamos lá: Acredito ser impossível ler textos de psicologia sem nos sentir identificados em muitos momentos (seja nas fases do desenvolvimento sexual - talvez não nós propriamente, mas crianças ao nosso redor; seja no id, ego ou superego e, no que acredito ser o mais fácil de identificação, nos nossos mecanismos de defesa - sem dúvida alguma "sofro" de racionalização de todas as minhas atitudes), mas a intenção desse texto era pra me questionar o motivo de os assuntos que mais me interessam são os que sou mais arredia. Ok, a disciplina que mais fiz atividades foi história (meu assunto favorito), mas psicologia está, sem dúvida, no segundo lugar e mesmo assim só estou finalizando-a no último minuto. Por que me boicoto deste jeito?

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

28/10


     Escrevo como título da postagem a data para me constranger e perceber que já faz quase um mês que não escrevo. Aliás, o "quase" é praticamente um eufemismo, pois faria amanhã um mês que não escrevo. Estes últimos dias foram um tanto complicados, fim do trimestre e a chuva que destruiu tudo na volta da minha escola, inclusive minha casa e a escola (que está praticamente interditada ainda), mas tenho a impressão que só venho aqui reclamar, então tomarei um novo rumo desta vez.
    Saí da penúltima aula ( interdisciplina: Escolarização, espaço e tempo na perspectiva histórica) bastante feliz. Amei o texto trabalhado e sou uma apaixonada por Another Brick in The Wall. Mas não escrevi nada e chegou a aula seguinte, seminário, em que falamos sobre o PBWorks em que foi ruim por um lado, minha eterna enxaqueca, mas por outro foi ótima, pois não estava entendendo como lidar com a ferramenta.
    Chego a esta aula com o peso na consciência de ter deixado a faculdade, mais uma vez, em segundo plano, a frustração em não ter conseguido postar uma atividade que muito me custou fazer, mas, por falta de organização, errei o prazo. Porém, acima de tudo, com vontade de me reeducar e começar de fato a dar importância que a tarefa necessita.

domingo, 13 de setembro de 2015

Gravando o vídeo...

   É impressionante como eu posso ser insegura com relação as coisas. Demorei dias para gravar o vídeo por achar que não conseguiria, no fim foi mais fácil do que eu pensava. Tenho uma certa dificuldade em ser sucinta e preciso treinar muito isso, mas quando me empolgo, termino escrevendo e/ou falando demais que isso acaba parecendo arrogância ou que sou pedante, coisas que não suporto e tento combater em mim. 
   Enfim, o vídeo ficou pronto e já postei. Fala sobre como e/ou o porquê de eu ter escolhido essa profissão nada fácil de ser professora. Se alguém quiser ver, é só clicar aqui