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segunda-feira, 22 de maio de 2017

Avaliação mediadora. Reunião/ formação pedagógica


Tive, na minha escola, uma reunião pedagógica que discutiu em cima do livro "avaliação mediadora" da Jussara Hoffmann. Essa reunião/Formação ocorreu porque nos foi imposto uma nova forma de trabalho e Avaliação em que os alunos passam a receber conceitos e não notas. E no 4° e 5° ano um conceito globalizado. Entretanto, independente do motivo que levou a fazermos essa discussão,  acredito que ela tenha sido muito proveitosa. 


No vídeo (um resumo do livro preparatório para concurso) foi debatido as diferenças entre 


Ensino tradicional -em que a avaliação se centra nas notas e boletins que promove uma cera seletividade e causa a reprovação. Essa reprovação causa evasão escolar. A avaliação é vista como um enunciado que comprovaria resultados). Aluno condicionado a "tirar nota' 5 ou 6, não precisa se desenvolver mais do que isso. Memoriza, é obediente e passivo; 

Promoção automática - e é feita a reflexão de que se antes era realizada a penas as provas finais para conseguir resultados, agora nem essa prova é feita. Jussara faz, segundo o vídeo, a ponderação de que a avaliação é feita mesmo que o/a aluno/a não possa ser reprovado.

Avaliação mediadora - Busca o máximo desenvolvimento possível. Busca a aprendizagem, que os e as alunas compreendam, participem e questionem. Avaliação como processo em que percebe-se o ponto de partida no que o aluno ainda não aprendeu. Seriam princípios dessa avaliação: (1) oportunizar muitos momentos de apresentar suas ideias;  (2)Oportunizar discussão a partir de situações desencadeadoras; (3) Realizar várias atividades individuais; (4) ao invés do certou ou errado fazer comentários dizendo onde errou para ajudar; (4) transformar os registros em avaliações significativas.

Decidi fazer este relato para poder esquematizar o que vimos e ter que retomar os conceitos para escrever a postagem e por achar que faz sentido com o que temos estudado. O debate foi rico e ajudou a dar continuidade à discussão que temos feito na escola.

Por outro lado, tive algumas críticas ao vídeo por centrar que o problema da avaliação seria o professor, a escola e a equipe por não dar conta de uma avaliação diferenciada. Mas se levarmos em consideração que estamos tendo que nos adaptar (e mesmo que já fosse ideia da nova supervisora mudarmos a forma de avaliar) por estarmos sendo obrigada a mudar toda a forma que avaliamos nossos alunos, é vazia a crítica apenas aos professores e equipe, pois não temos autonomia para debatermos nem nosso calendário de aulas (mesmo que no estado tenhamos a lei de gestão democrática, CREs e SEDUC não respeitam) imagina nossa avaliação...

A principal conclusão que chegamos foi que é difícil mudar a estrutura da avaliação que sempre fizemos e mudar muito mais por nossos alunos do que por uma cobrança externa.

domingo, 5 de março de 2017

reflexões

Lendo um texto pra disciplina sobre o PPP me deparo com esse excerto


E não consegui deixar de concluir que ou as autoras estão incorretas e nem todos - na melhor das hipóteses -  têm aprendido sobre esses fracassos, ou Darcy Ribeiro realmente estava certo - o que me parece mais correto - e a crise na educação brasileira não é crise, é projeto

quarta-feira, 1 de março de 2017

PPP

Estava assistindo um vídeo para a disciplina Escola, Projeto Pedagógico e Currículo, em que definia o que é PPP foi dito que ele se chama assim, pois

Projeto - pois nos dá a direção no sentido de melhorias e inovações
Político - Porque expressa o compromisso social de formação do cidadão
Pedagógico - define e organiza as ações e os projetos educativos.

No vídeo também é afirmado que "Político e pedagógico são indissociáveis. A dimensão política se cumpre na medida em que ela se realiza enquanto prática especificamente pedagógica". Em tempos de Lei da Mordaça não surpreende que cada vez mais espaços estão tirando o "político" o PPP e o transformando em projeto pedagógico como se uma coisa pudesse ser sem a outra. Não apenas o nome da nossa disciplina, no portal da UFRGS está assim, como vemos isso cada vez mais na escola. Com um argumento incipiente do que seria o político, retiramos o termo sem refletir sobre o que ele realmente representa. Como saber organizar e definir as ações e projetos educativos sem saber qual objetivo, qual pessoa quero formar e par qual sociedade. Bate-se bastante na tecla de que o PPP precisa ser democrático e com a participação de toda comunidade, mas se eu não sei qual meu principal objetivo, qual aluno quero formar, como ser democrático e objetivo?

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Recuperação

Obviamente entrei no período de recuperação e obviamente me atrasei ainda mais para começar a fazer as coisas. Ok, tive alguns problemas pessoais, mas a maior continua sendo a autosabotagem e a ideia de que "vou conseguir" mesmo deixando tudo para p último segundo.

Sei que matemática não é m assunto que lido muito facilmente e que o fato de o site da interdiciplina não poder ser acessado do celular me atrasou muito e contribuiu com a incapacidade de realizar em tempo hábil antes da recuperação, mas também sei que faz sentido ter assinado o termo em que me comprometo a dedicar 20h semanais à interdisciplina (ainda que saiba que entrarei o ano em greve e que isso vai fazer com que eu me bagunce).

Vou começar a realizar as atividades de matemática para também poder realizar a da Escola, PPP e currículo. Interdiciplina que tem tudo para ser uma das minhas favoritas, afinal trata de um assunto que nos faz muita falta no cotidiano da escola e que os materiais que até então acompanhei são extremamente motivadores.