Realmente fiquei deprimida ao perder a postagem. Pela primeira vez em algumas semas estava lendo o texto pausadamente, fazendo quase um fichamento para responder. Indo aos poucos, escrevendo e refletindo. Tanto que para reescrever não precisei voltar ao texto nenhuma vez. Provavelmente o texto final ficou muito aquém do que teria ficado o primeiro, mas neste momento em que estou frustrada com uma série de coisas, ter cometido este erro me deprimiu. Postarei o texto aqui para que possam ler e, conhecendo a teoria, possam opinar sobre o que escrevi e me ajudem a continuar refletindo e reformulando as sínteses.
"Ao nos questionarmos sobre a importância do brincar, sempre respondemos que o brincar em sala de aula é fundamental, que devemos propiciar aos nossos alunos momentos lúdicos. Mas muitas vezes podemos observar na escola este discurso sendo muito distante das nossas práticas. O recreio e a recreação passam a ser por "merecimento" e não como conteúdo obrigatório das nossas aulas. Utilizamos jogos para ensinar os conteúdos, mas suprimimos a parte em que os alunos tem que criar e os fazemos apenas reproduzir o que consideramos importante. Centrarei a análise teórica do brincar ao capítulo "Concepções do brincar na psicologia, de autoria de Vieira, Carvalho e Martins. No texto as três, apesar explicarem que os estudos psicanalíticos do brincar não se reduzem aos três, elas retomam as explicações de Winnicott, Piaget e da abordagem sócio-cultural. Se para o primeiro a relação da criança com o brincar será influenciada pela relação que esta teve quando bebê com sua mãe. E seria nossa tarefa como educadores propiciar aos estudantes um ambiente afetivo e seguro, que possibilite a criança a criar. Já para o segundo (Jean Piaget), os jogos devem ser pensados a partir da fase do desenvolvimento cognitivo dos nossos alunos, possibilitando a ele a compreensão do seu meio e caberia a nós a oferta de material adequado á fase de cada um e observar a evolução de uma fase a outra. Já para a abordagem histórico-cultural, as brincadeiras se originam no conflito das crianças entre o desejo de serem adultos e a impossibilidade de o serem. E o brincar seria uma forma de desenvolver seus processos psicológicos tais como abstração, autocontrole, etc."
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