Finalmente terminei tudo, ou ao menos acredito nisso, que deveria ter feito desde outubro! Esse ano foi de loucura total, mas espero que 2016 seja mais tranquilo!
quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
Alfabetização
Esta interdisciplina foi tão difícil pra mim que tento há 3 dias postar algo sobre ela e o blogspot não permite! Vamos tentar mais uma vez:
A conclusão dela foi uma tarefa hercúlea para mim. Nunca gostei muito do assunto e ter que ler textos, fazer as atividades foi extremamente difícil e tive que usar toda minha força de vontade para realizá-las. Sei que deixei quase todo o conteúdo do semestre para o fim, mas, sem dúvida, um dos motivos era ter de fazer as tarefas de alfabetização. Não só porque em todas as atividades se partia do pressuposto "em quanto tempo tu consideras que a tua turma estará alfabetizada" ou "quais as melhores estratégias para se alfabetizar". Entendo que alfabetização não termina quando os alunos já realizam as relações fonema-grafema e codificam e descodificam textos, mas essa, que é a realidade mais focada na disciplina, foi uma fase, mesmo que podendo ser muito aprofundada, já superada pelos meus alunos. Eu prefiro dar aula para o 4º e 5º ano justamente por ser as turmas que terei menos contato com a alfabetização. Óbvio que meu trabalho é o de continuidade desse trabalho, uma vez que tenho que trabalhar ainda com aprendizagens insuficientes em anos anteriores, com pouquíssimos que ainda não detém o conhecimento da escrita e da leitura, e mesmo aqueles que já detém ainda necessitam saber diferenciar s, ss, ç, x, c, sc ou x de ch.
Espero agora que com essa conclusão as coisas melhorem para mim.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
Pra variar, atrasada
Estou ás 2h55min da manhã do dia 29/12 fazendo atividades, lendo textos... Isso, sem dúvida é fruto da correria do fim de ano (depois do dia 14/10 minha vida virou um inferno), mas é, também sem qualquer dúvida, fruto da minha incapacidade de me organizar e de ter foco.
Outro exemplo claro dessa falta de foco: essa postagem era pra ser sobre psicologia e está sendo sobre minha desorganização. Mas vamos lá: Acredito ser impossível ler textos de psicologia sem nos sentir identificados em muitos momentos (seja nas fases do desenvolvimento sexual - talvez não nós propriamente, mas crianças ao nosso redor; seja no id, ego ou superego e, no que acredito ser o mais fácil de identificação, nos nossos mecanismos de defesa - sem dúvida alguma "sofro" de racionalização de todas as minhas atitudes), mas a intenção desse texto era pra me questionar o motivo de os assuntos que mais me interessam são os que sou mais arredia. Ok, a disciplina que mais fiz atividades foi história (meu assunto favorito), mas psicologia está, sem dúvida, no segundo lugar e mesmo assim só estou finalizando-a no último minuto. Por que me boicoto deste jeito?
Outro exemplo claro dessa falta de foco: essa postagem era pra ser sobre psicologia e está sendo sobre minha desorganização. Mas vamos lá: Acredito ser impossível ler textos de psicologia sem nos sentir identificados em muitos momentos (seja nas fases do desenvolvimento sexual - talvez não nós propriamente, mas crianças ao nosso redor; seja no id, ego ou superego e, no que acredito ser o mais fácil de identificação, nos nossos mecanismos de defesa - sem dúvida alguma "sofro" de racionalização de todas as minhas atitudes), mas a intenção desse texto era pra me questionar o motivo de os assuntos que mais me interessam são os que sou mais arredia. Ok, a disciplina que mais fiz atividades foi história (meu assunto favorito), mas psicologia está, sem dúvida, no segundo lugar e mesmo assim só estou finalizando-a no último minuto. Por que me boicoto deste jeito?
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
Pedro Bandeira!!!!!!!!!
Não dormi esta noite de tanto nervosismo! Sou ávida leitora desde muito pequena e Pedro Bandeira, sem dúvida estava entre meus autores favoritos. Então, no início do ano, é divulgado o edital do programa Lendo pra valer da Câmara Rio-Grandense do Livro, em que consta o nome deste autor que sempre fui fã. Minha vice-diretora, e responsável por todas as atividades culturais que ocorrem na escola, foi extremamente ágil e no minuto que abriu as inscrições ela a fez e conseguimos este escritor tão aguardado por nós.
Desde que foi divulgado que receberíamos a visita dele, uma animação e ansiedade nos tomou. Entretanto, o governo estadual com o "argumento" de quem estava sem caixa para repassar às escolas, não nos enviou os R$1.200,00 para comprar os livros que são obrigatórios para que recebêssemos a visita. Apreensão e nervosismo em todos nós se conseguiríamos ou não a verba. "Festa de dia das crianças", "Festa de Halloween", "rifa"... ideias não faltavam e decidimos colocá-las em prática. Então dia 15 de outubro iniciaríamos a colocá-las em prática. Dia 14 cai um temporal e a escola fica uma semana interditada. E agora? O que faremos? Desespero toma conta de todas nós, mas respiramos fundo e nos dedicamos. Conversas com a comunidade, com os professores, com amigos, com todos. Conseguimos a verba e então...
Aos onze dias do mês de novembro do ano de 2015, às treze horas e quarenta minutos...
Desde que foi divulgado que receberíamos a visita dele, uma animação e ansiedade nos tomou. Entretanto, o governo estadual com o "argumento" de quem estava sem caixa para repassar às escolas, não nos enviou os R$1.200,00 para comprar os livros que são obrigatórios para que recebêssemos a visita. Apreensão e nervosismo em todos nós se conseguiríamos ou não a verba. "Festa de dia das crianças", "Festa de Halloween", "rifa"... ideias não faltavam e decidimos colocá-las em prática. Então dia 15 de outubro iniciaríamos a colocá-las em prática. Dia 14 cai um temporal e a escola fica uma semana interditada. E agora? O que faremos? Desespero toma conta de todas nós, mas respiramos fundo e nos dedicamos. Conversas com a comunidade, com os professores, com amigos, com todos. Conseguimos a verba e então...
Aos onze dias do mês de novembro do ano de 2015, às treze horas e quarenta minutos...
Ainda estou maravilhada! Ele é incrível, sem dúvida alguma! As crianças amaram e eu quase morri de emoção. Ver alunos, desde os pequenos do 1º ano até os do 9º ano perguntando, interagindo, se interessando... Hoje eu relembrei o porquê de ter escolhido o chão de escola pra trabalhar...
Câmara Rio-Grandensea do Livro |
Câmara Rio-Grandense do Livro |
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
28/10
Escrevo como título da postagem a data para me constranger e perceber que já faz quase um mês que não escrevo. Aliás, o "quase" é praticamente um eufemismo, pois faria amanhã um mês que não escrevo. Estes últimos dias foram um tanto complicados, fim do trimestre e a chuva que destruiu tudo na volta da minha escola, inclusive minha casa e a escola (que está praticamente interditada ainda), mas tenho a impressão que só venho aqui reclamar, então tomarei um novo rumo desta vez.
Saí da penúltima aula ( interdisciplina: Escolarização, espaço e tempo na perspectiva histórica) bastante feliz. Amei o texto trabalhado e sou uma apaixonada por Another Brick in The Wall. Mas não escrevi nada e chegou a aula seguinte, seminário, em que falamos sobre o PBWorks em que foi ruim por um lado, minha eterna enxaqueca, mas por outro foi ótima, pois não estava entendendo como lidar com a ferramenta.
Chego a esta aula com o peso na consciência de ter deixado a faculdade, mais uma vez, em segundo plano, a frustração em não ter conseguido postar uma atividade que muito me custou fazer, mas, por falta de organização, errei o prazo. Porém, acima de tudo, com vontade de me reeducar e começar de fato a dar importância que a tarefa necessita.
terça-feira, 29 de setembro de 2015
Tempo, tempo, tempo... TEMPO!
Tempo, preciso de tempo, e acima de tudo de organização!
Fazer greve, terminar a greve, dias pra recuperar, elaborar as provas, corrigir as provas, fechar notas, nascimento da sobrinha, ficar doente, volta pra sala de aula, mas tem greve outra vez, não vou receber o salário, mudou, agora vou, e as atividades da faculdade?
Muita coisa pra fazer, pouco tempo e muita desorganização. Preciso por a cabeça em ordem, repensar os tempo, me cuidar, mas também cumprir todas obrigações. Me comprometi com o curso, preciso realizar as atividades, mas tem sempre tudo, tanto! Me perco, preciso me achar, me organizar, respirar. Para de chorar, todos tem problemas. Ameaçaram meu estágio-probatório, não impota, greve é direito. Reorganiza, repensa, faz teus trabalhos, Mas não vai dar tempo. Pessimismo não leva a nada. Para e pensa outra vez. Para de divagar, tens que escrever as tarefas, mas isso também é tarefa, mas tu és rainha da procrastinação... Ufa, preciso fazer o resto, parar de choramingar e seguir em frente, ninguém disse que seria fácil.
(ironia do destino: escrever esse texto ao som de Pontual)
domingo, 13 de setembro de 2015
Gravando o vídeo...
É impressionante como eu posso ser insegura com relação as coisas. Demorei dias para gravar o vídeo por achar que não conseguiria, no fim foi mais fácil do que eu pensava. Tenho uma certa dificuldade em ser sucinta e preciso treinar muito isso, mas quando me empolgo, termino escrevendo e/ou falando demais que isso acaba parecendo arrogância ou que sou pedante, coisas que não suporto e tento combater em mim.
Enfim, o vídeo ficou pronto e já postei. Fala sobre como e/ou o porquê de eu ter escolhido essa profissão nada fácil de ser professora. Se alguém quiser ver, é só clicar aqui.
Aula 9/9
Aula de O trabalho educacional: conhecimento, aprendizagem e subjetividade,desenvolvimento e aprendizagem sob o enfoque da psicologia l, ou Psicologia I para os íntimos, hehe. Aula interessante que nos fez refletir sobre o consciente e o inconsciente e o quanto isso está presente nas nossas ações. Fiquei feliz por não ser mais uma disciplina a iniciar com o filme "Freud; Além da Alma", que apesar de ser um filme muito bom, não deveria ser ministrado no início de nenhuma disciplina, ao menos não em aula, pois tem uma linguagem difícil e pode mais afastar do que aproximar estudantes dos conceitos da psicanálise.
Aula 02/09
A primeira aula que assisti foi de Infâncias ministrada pela professora Fabiana de Amorim Marcello. Gostei bastante dela e da forma como ela propôs a discussão. Tenho que aprender a me controlar e não falar tanto, mas ela deixou um clima agradável e convidativo ao debate. Nos fez pensar e repensar muitas das nossas opiniões e certezas sobre o que são infânciaS. Coloco com letra maiúscula o s, para refletir sobre esse conceito que é tudo, menos imutável. Infância é produto cultural, fruto do momento sócio-histórico - e até geográfico - de onde analisamos. Não devemos acreditar na infância como paraíso de onde nunca devíamos ter saído, pois infância também é lugar de tristeza e, muitas vezes de dor, mas também é lugar, ou deveria ser, lugar de aprendizagem. Lembrar que há um futuro, mas sem esquecer que há um presente e que ele deve ser pensado e repensado. Talvez tenha ficado tudo um pouco confuso, mas foram as questões sobre as quais fiquei refletindo após a aula e acredito que, de alguma forma, nortearão meu semestre.
sábado, 5 de setembro de 2015
Novo curso
Quando iniciei a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, há 7 anos, me senti realizada e iniciava um curso que lutei muito pra entrar. Das coisas que acontecem na nossa vida, deixei a universidade atrapalhar meus estudos e mesmo dois anos após a data aconselhável, ainda não havia me formado. Por conselho da minha irmã mais nova - que pela sapiência parece a mais velha - decidi me arriscar e reorganizar minha vida no sentido de pensar a minha formação não só pelo que gostaria de fazer, mas também e principalmente, pelo aquilo que daria sentido à minha atuação e ao meu fazer docente.
Estou em sala de aula há algum tempo sem a formação superior na área e venho sentindo muita falta disso. Sou servidora estadual e nesse momento nos sentimos muito desvalorizadas e sem vontade de nos reciclarmos, de nos tornarmos profissionais melhores, já que não seremos devidamente compensados. Mas o que me faz iniciar agora não é esse conceito egoísta do que poderá mudar na minha vida a formação correta. É, antes de mais nada, pensar no que minha formação mudará na vida de minhas alunas e meus alunos. O quanto eu me tornar melhor professora fará com que faça mais sentido pra eles a sua formação e que eu repense toda minha prática docente, pra melhor formá-los.
Sendo assim, inicio minha nova formação com medo do meu futuro imediato por conta do que temos passado no Estado, mas com esperança no futuro e uma vontade imensa de melhorar para poder dar esperanças também aos meus alunos que já são tão desmotivados pela falta de infraestrutura, falta de incentivo e descaso do poder público. Tenho uma camiseta que diz que "educar é minha vida e lutar é minha atitude", então, estou tomando a atitude de lutar por uma formação melhor e, por consequência, por um futuro melhor.
Estou em sala de aula há algum tempo sem a formação superior na área e venho sentindo muita falta disso. Sou servidora estadual e nesse momento nos sentimos muito desvalorizadas e sem vontade de nos reciclarmos, de nos tornarmos profissionais melhores, já que não seremos devidamente compensados. Mas o que me faz iniciar agora não é esse conceito egoísta do que poderá mudar na minha vida a formação correta. É, antes de mais nada, pensar no que minha formação mudará na vida de minhas alunas e meus alunos. O quanto eu me tornar melhor professora fará com que faça mais sentido pra eles a sua formação e que eu repense toda minha prática docente, pra melhor formá-los.
Sendo assim, inicio minha nova formação com medo do meu futuro imediato por conta do que temos passado no Estado, mas com esperança no futuro e uma vontade imensa de melhorar para poder dar esperanças também aos meus alunos que já são tão desmotivados pela falta de infraestrutura, falta de incentivo e descaso do poder público. Tenho uma camiseta que diz que "educar é minha vida e lutar é minha atitude", então, estou tomando a atitude de lutar por uma formação melhor e, por consequência, por um futuro melhor.
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