Em agosto de 2018 eu escrevi sobre "avaliação". Naquele momento eu escrevi que Avaliação é um assunto muito debatido e pouco realmente refletido nas escolas e também que avaliação é processo, é feita cotidianamente, e deve ser ponto de partida. Escrevi isso no pouco antes de iniciar o estágio e essas reflexões perpassaram muito do que ponderei no meu fazer docente naquele momento. Tanto que meu TCC - que foi um estudo de caso do estágio - fala justamente sobre alunos de bom rendimento e como a presença de familiares contribuiu para esse bom rendimento. Mas como saber se um aluno possui bom rendimento? Como saber quais pontos de partida e por qual caminho trilhar para que pudessem melhor adquirir o conhecimento?
No relatório do estágio escrevi que:
"Refleti muito sobre a necessidade ou não de aplicar essa prova. Por um lado, ela pode e deve ser subsídio para um ponto de partida. Qual ou quais objetivos estes alunos ainda precisam rever para que possam chegar ao 4º ano e consigam prosseguir avançando na sua educação. Por outro, a prova é vista como a avaliação mais importante, causa ansiedade nos alunos e muitos responsáveis a encaram como único ponto de avaliação.
Desde o princípio do ano foi explicado e retomado de que a prova seria uma das avaliações e que ela não seria o principal instrumento. Que as atividades realizadas cotidianamente seriam tão importante quanto às provas"
Sendo assim, acompanhei a construção dos saberes de forma processual, observando e percebendo quais avanços foram feitos, quais eram possíveis e o que limitava aqueles que tiveram dificuldades. Acredito que o aluno de bom rendimento é aquele que apresenta boa evolução na aquisição dos saberes, mas também é aquele e aquela que possuem ferramentas internas e externas para superar as dificuldades em determinados assuntos nesse processo de aprendizagem. Entendo a postagem que fiz ano passado demonstra que já havia indícios em como percebia a turma e do que se tornou meu problema de pesquisa.
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