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domingo, 5 de agosto de 2018

Sei que estou sendo repetitiva, mas a questão sobre que marcas quero deixar para meus alunos tem me feito pensar muito. Há alguns dias uma amiga que também é pedagoga escreveu em uma rede social que 


"Hoje a  (nome de outra pessoa) compartilhou uma publicação muito importante. A essência era como pais e mães devem agir para educar princesas rebeldes!
Eu fiquei pensando o quanto é difícil educar mesmo quando a gente ainda tá aprendendo que: 1. Ninguém pode nos calar pela imposição do tom de voz ou a postura corporal. 2. Que nossas ideias tem valor mesmo quando o outro diz a mesma  coisa e ganha estrelas e você se quer e escutada 3. Que o choro, ainda que deva ser valorizado, pode e deve ser transformado em potência para ninguém te destruir!
Eu sou profe de muitas pequenas e pequenos. Além de torna-lás rebeldes espero poder torná-los também menos apegados aos seus "privilégios imediatos". Começa nessa idade. Aqui a profe ensina que " ser chamado de menininha" é sinônimo de muita força!
Convivo com muitas mulheres fantásticas também e perante a maioria me sinto sempre uma pequena, uma estudante sedenta de aprender com elas! 
Espero todos os dias educar e ser educada!"



E acho que isso é parte do processo das marcas que eu gostaria que minha prática pedagógica deixassem em meus alunos e, principalmente, em minhas alunas. Essa capacidade de que o choro delas é importante, deve ser respeitado e isso é sinônimo da imensa força que têm. Que meninos também podem chorar e que isso não é demérito. Que ser menininha é um elogio e não um xingamento, Que eles e elas possam ser quem almejarem ser, sem ser tolhidos ou reprimidos

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