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quarta-feira, 29 de junho de 2016

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MAIS UMA VEZ SALVEI COMO RASCUNHO E NÃO PUBLIQUEI. COMO FOI UM MOMENTO DE ANGÚSTIA, DECIDI POSTAR (MESMO QUE TALVEZ CONTINUE ACHANDO QUE ESTE "NÃO É O ESPAÇO), POIS COSTUMO TER UMA POSTURA IMPOSITIVA E DÚVIDAS SEMPRE DEMONSTRAM COMO NOSSOS PENSAMENTOS SÃO CONSTRUÍDOS.


Nem sei mais o que escrever ou refletir. Estou há 6 semanas em greve. Ocupei coordenadoria, ocupei o CAFF, acompanhei algumas ocupações de escola... Participei/participo de reuniões do comando estadual. Tudo isto pra garantir uma escola pública, gratuita e de qualidade. Muitas pessoas não fazem greve e usam argumentos tais como:

- "estou preocupado com meus alunos" - Escolas estão desabando, prédios em ruína, fiação correndo o risco de pegar fogo... Sem contar que existe o risco de, se o PL44 for aprovado, das escolas serem entregues a iniciativa privada.

- "Sou contratado/estou no estágio probatório posso ir pra rua" - Se o pl44 for de fato aprovado e as escolas forem administradas pelas empresas de privadas, eles poderão gerir até mesmo o pessoal. Os nomeados irão para as escolas que sobrarem. E os contratados?

- "não posso ter o dinheiro descontado" - Estamos em junho. Além do governo debochar da nossa cara ao afirmar que este ano parcelou apenas seis vezes o salário, o Banrisul descontou, em parcela única, o empréstimo que deveria ter debitado em novembro e o governo não nos pagou. Ou seja, todos fomos descontados e estamos com a a conta negativada.

Sei que este não é o espaço para discutir isto, mas estou realmente cansada. Ainda mias porque há professores que não entenderam a situação das escolas (estaduais e municipais em Porto Alegre) e querem que realizemos em nossas turmas algumas atividades. Sexta-feira tem assembleia. Talvez volte segunda pra turma, talvez não. O que devo fazer?

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