Como já afirmei, foi um exercício interessante retomar o que escrevi no início do PEAD. Observar no que evolui, no que modifiquei e no que, mesmo mantendo alguns conceitos, passei a refletir sobre eles e não mais naturalizá-los. Observar como teoria e prática devem andar em conjunto e a gente se repesar e refletir a todo instante sobre o que estamos fazendo e qual nossa intencionalidade ao propor em aula os temas, as formas, etc.
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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019
Filmes
Outro assunto que me foi tão recorrente no estágio. A combinação com a turma que assistiríamos todos os filmes do Harry Potter durante o semestre, a utilização de outros filmes ao longo do semestre, as aulas passeio... tudo que foi considerado "matar aula” já que eram aprendizagens feitas fora do ambiente de sala de aula.. Reler os comentários que fiz sobre as aprendizagens que fiz dos filmes assistidos me fez ter mais certeza do acerto em utilizar diferentes ferramentas, ainda que vá ser alvo de críticas
precarizacào
Ao escrever sobre projeto de escolas, citar Darcy Ribeiro e a precarizaçãome faz me dar conta de como ainda poderia piorar muito a situação a educação. Termos sido, escolas e professores, alçados à categoria de inimigos por um governo que quer destruir direitos históricos da classe trabalhadora e agora incentiva a tirarem alunos e alunas do ambiente escolar para isolá-los ainda mias é, sem dúvida, projeto e dos mais perversos.
públicos e escolas diferentes.
Tem sido um exercício interessante reler as postagens ainda mais porque me dou conta de quanto perdi ao n'ão tê-lo feito durante o semestre. Mudei de escola desde que iniciamos o curso e, mesmo que algumas propostas e pensaamentos tenham se mantido, é perceptível a diferença na forma em que foi recebido e lidado elas diferentes escolas temas similares. Ao trabalhar consciência negra e a luta contra o racismo, por mais que tenha sido positivo na minha primeira escola na segunda - absolutamente mais periférica e majoritariamente mais negra. As diferenças De recepção ao tema e as atividades são bastante importantes de ser analisados.
"literatura
Olhando dos muitos temas que escrevi, é possível observar que a literatura sempre foi um assunto que me moveu bastante. Seja no relato da visita do Pedro Bandeira, na reflexão sobre contos de fada, etc sempre foi um assunto presente ao longo dos semestres e acabou sendo o tema para meu projeto de estágio. Utilizar pensamentos, ideias e aprendizagens feitas ao longo do PEAD (e também observar a partir das postagens em que momento alguns conceitos foram cosntruídos, compreendidos por mim e que já foi absorvido por mim que precisei retomar o blog para lembrar de " onde saiu"
Mordaça
Em 2016 eu já falava na lei da Mordaça, a famigerada - e mentirosa - Escola sem Partido. Mentirosa, pois não é escola sem partido, é escola com partido e pensamento único, sem lugar para pensamento crítico ou reflexão. O que não víamos na época, ao menos eu não percebia é que o projeto nào precisa sequer ser aprovado para ser socialmente validados. Por mais-que-tudo já tenha sido declarado inconstitucional e aprovado em poucos lugares, a realidade é que a perseguição já chegou em diversos níveis da educação.
Escrita
É inegável meu desenvolvimento na escrita. Ao longo dos sempre fomos incentivadas a retomar as postagens e balizar o que era realmente reflexão, o que era cópia de das atividades e o que era apenas relato. Observo que no início utilizava apenas como relato do que acontecia mesmo daminhas opiniões sem refletir no que poderia estar modificando e aplicando em sala ou na vida, mas felizmente, isso foi se modificando a partir das atividades de seminário integrador que nos fazia o “convite à reflexão”. Mas também é possível observar minhas mudanças no estranhamento da escrita em primeira pessoa dos primeiros semestres e no processo de mudança desse sentimento e do processo de passar a ser de fato na autoria não só das aprendizagens, mas também da escrita.
Sempre atrasada
Se a ideia é refletir sobre as mudanças desde o início do PEAD, é importante retomar também aquilo que deveria ter mudado e, na verdade, piorou. Reler as minhas postagens é relembrar todos os atrasos em prazos e todas as atividades que fiz em cima do prazo ou muito depois dele. Essas postagens hoje é só mais uma prova. Se por uma lado tem uma incrível irresponsabilidade e capacidade de procrastinação da minha parte, tem também o alargamento destes prazos cada vez maior. Obviamente que assumo que fui bastante beneficiada por esse alargamento, mas também é verdade que funciono mais com os prazos em cima e toda vez que é adiado os prazos, arrumo mais desculpas parafrasear depois. Não é uma critica ao curso, mas é um convite a me repensar o porquê de sempre deixar tudo para ultima hora, em todas as instâncias da minha vida. Por não ter ido ao médico, procurado terapia ou refeito meu RG como eram sopranos das férias. Ainda que tenha o fato de passar o ano todo exausta, simplesmente não ter feito o que precisava só demonstra uma incrível capacidade de autosabotagem.
Infâncias
Entendo que as potagens neste oitavo semestre náo devem a revisão de cada uma das postagens dos primeiros semestres, mas assim como tive que falar da primeira, terei que fala da segunda postagem. Naquela que intitulei Aula 2/9 falava sobre a primeira aula da interdisciplina ïnfäncias de 0 a 10' ". Retomo essa portagem, pois a interdisciplinaridade foi fundamental na minha formação no PEAD. tomei por diversas vezes o conceito de que a criança não é futuro ou projeto, mas é, antes de qualquer coisa, presente e é também nele que devemos pensar. Um dos momentos que retomei este conceito foi ao trabalhar profissões e futuro minha turma ano passado. Pensar que eles não ˜serão˜ algo, mas sim trabalharão naquelas profissões ao invés de serem definidos por ela. Que a busca tanto no presente, quanto no futuro deve ser por aprendizagem e felicidade. Aliás, acredito que este sempre deveria ser osso objetivo com os alunos, a busca de que sejam seres humanos completos e felizes no lugar de criança bem comportadas que saibam nos dar a resposta rigorosamente reproduzida dedos textos e explicações que demos.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019
Sobre fim, inícios e recomeços.
Ler a primeira postagem que fiz ao entrar no curso é uma mistura intensa de sensações. É um texto de quem já estava há 7 anos e se sentia profundamente frustrada por ter que reiniciar uma graduação. 4 anos depois, 11 anos de Unuversidade Federal do Rio Grande do Suol, o sentimento ainda é confuso. Passar mais de uma década o que deveria ter sido 4/5 anos é muito difícil, mas também é cômodo. O receio do que farei daqui pra frente é grande. Pensar em todas as vivências, reflexões e aprendizagens perspectivando permanecer estudando, mas também entender um pouco da exaustão que não só a universidade nos causa numa conjuntura como a atual foi revelador. No fim desta primeira postagem escrevi "que me faz iniciar agora não é esse conceito egoísta do que poderá mudar na minha vida a formação correta. É, antes de mais nada, pensar no que minha formação mudará na vida". Relendo hoje consigo perceber que isso foi de uma inocência e uma petulância gigante. Pensar na própria formação e satisfação com o que fazemos é essencial também para se repensar e refletir qual sentido de nossas ações. Em tempos que nossa seguridade social corre tamanho risco e querem que trabalhemos até o fim da vida, pensar na nossa formação e o que ela signnificará em nossas vidas é fundamental.