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terça-feira, 29 de setembro de 2015

Tempo, tempo, tempo... TEMPO!



    Tempo, preciso de tempo, e acima de tudo de organização!

   Fazer greve, terminar a greve, dias pra recuperar, elaborar as provas, corrigir as provas, fechar notas, nascimento da sobrinha, ficar doente, volta pra sala de aula, mas tem greve outra vez, não vou receber o salário, mudou, agora vou, e as atividades da faculdade?
   Muita coisa pra fazer, pouco tempo e muita desorganização. Preciso por a cabeça em ordem, repensar os tempo, me cuidar, mas também cumprir todas obrigações. Me comprometi com o curso, preciso realizar as atividades, mas tem sempre tudo, tanto! Me perco, preciso me achar, me organizar, respirar. Para de chorar, todos tem problemas. Ameaçaram meu estágio-probatório, não impota, greve é direito. Reorganiza, repensa, faz teus trabalhos, Mas não vai dar tempo. Pessimismo não leva a nada. Para e pensa outra vez. Para de divagar, tens que escrever as tarefas, mas isso também é tarefa, mas tu és rainha da procrastinação... Ufa, preciso fazer o resto, parar de choramingar e seguir em frente, ninguém disse que seria fácil.



(ironia do destino: escrever esse texto ao som de Pontual)

domingo, 13 de setembro de 2015

Gravando o vídeo...

   É impressionante como eu posso ser insegura com relação as coisas. Demorei dias para gravar o vídeo por achar que não conseguiria, no fim foi mais fácil do que eu pensava. Tenho uma certa dificuldade em ser sucinta e preciso treinar muito isso, mas quando me empolgo, termino escrevendo e/ou falando demais que isso acaba parecendo arrogância ou que sou pedante, coisas que não suporto e tento combater em mim. 
   Enfim, o vídeo ficou pronto e já postei. Fala sobre como e/ou o porquê de eu ter escolhido essa profissão nada fácil de ser professora. Se alguém quiser ver, é só clicar aqui

Aula 9/9

Aula de O trabalho educacional: conhecimento, aprendizagem e subjetividade,desenvolvimento e  aprendizagem sob o enfoque da psicologia l, ou Psicologia I para os íntimos, hehe. Aula interessante que nos fez refletir sobre o consciente e o inconsciente e o quanto isso está presente nas nossas ações. Fiquei feliz por não ser mais uma disciplina a iniciar com o filme "Freud; Além da Alma", que apesar de ser um filme muito bom, não deveria ser ministrado no início de nenhuma disciplina, ao menos não em aula, pois tem uma linguagem difícil e pode mais afastar do que aproximar estudantes dos conceitos da psicanálise.

Aula 02/09

A primeira aula que assisti foi de Infâncias ministrada pela professora Fabiana de Amorim Marcello. Gostei bastante dela e da forma como ela propôs a discussão. Tenho que aprender a me controlar e não falar tanto, mas ela deixou um clima agradável e convidativo ao debate. Nos fez pensar e repensar muitas das nossas opiniões e certezas sobre o que são infânciaS. Coloco com letra maiúscula o s, para refletir sobre esse conceito que é tudo, menos imutável.  Infância é produto cultural, fruto do momento sócio-histórico - e até geográfico - de onde analisamos. Não devemos acreditar na infância como paraíso de onde nunca devíamos ter saído, pois infância também é lugar de tristeza e, muitas vezes de dor, mas também é lugar, ou deveria ser, lugar de aprendizagem. Lembrar que há um futuro, mas sem esquecer que há um presente e que ele deve ser pensado e repensado. Talvez tenha ficado tudo um pouco confuso, mas foram as questões sobre as quais fiquei refletindo após a aula e acredito que, de alguma forma, nortearão meu semestre.

sábado, 5 de setembro de 2015

Novo curso

    Quando iniciei a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, há 7 anos, me senti realizada e iniciava um curso que lutei muito pra entrar. Das coisas que acontecem na nossa vida, deixei a universidade atrapalhar meus estudos e mesmo dois anos após a data aconselhável, ainda não havia me formado. Por conselho da minha irmã mais nova - que pela sapiência parece a mais velha - decidi me arriscar e reorganizar minha vida no sentido de pensar a minha formação não só pelo que gostaria de fazer, mas também e principalmente, pelo aquilo que daria sentido à minha atuação e ao meu fazer docente.    
   Estou em sala de aula há algum tempo sem a formação superior na área e venho sentindo muita falta disso. Sou servidora estadual e nesse momento nos sentimos muito desvalorizadas e sem vontade de nos reciclarmos, de nos tornarmos profissionais melhores, já que não seremos devidamente compensados. Mas o que me faz iniciar agora não é esse conceito egoísta do que poderá mudar na minha vida a formação correta. É, antes de mais nada, pensar no que minha formação mudará na vida de minhas alunas e meus alunos. O quanto eu me tornar melhor professora fará com que faça mais sentido pra eles a sua formação e que eu repense toda minha prática docente, pra melhor formá-los.
   Sendo assim, inicio minha nova formação com medo do meu futuro imediato por conta do que temos passado no Estado, mas com esperança no futuro e uma vontade imensa de melhorar para poder dar esperanças também aos meus alunos que já são tão desmotivados pela falta de infraestrutura, falta de incentivo e descaso do poder público. Tenho uma camiseta que diz que "educar é minha vida e lutar é minha atitude", então, estou tomando a atitude de lutar por uma formação melhor e, por consequência, por um futuro melhor.